sábado, 20 de outubro de 2007

Reportagem - Panteras Negras

João Loureiro não se recandidata

Em entrevista ao canal de televisão SIC Notícias, João Loureiro oficializou a sua intenção de não se recandidatar ao lugar de presidente que ocupa há uma década, colocando assim um ponto final a uma dinastia de 38 anos da sua família no Boavista. A decisão foi explicada quase exclusivamente com aspectos de índole pessoal. "Trabalho no Boavista há 12 anos, há dez como presidente, sem férias ou fins-de-semana. Está na altura de pensar em mim", disse João Loureiro, antes de se mostrar disponível para colaborar com a próxima direcção, designadamente no aumento de capital da SAD. "Penso que posso ser útil, pois tenho alguns contactos, mas não está no meu espírito desempenhar qualquer cargo no clube", disse. Frisando que o Boavista foi descriminado, "em termos autárquicos" na questão da construção do estádio, "numa altura crucial da sua história", João Loureiro não deixou de assumir a responsabilidade pelo que de mau, mas sobretudo de bom, aconteceu no clube. "Como presidente, sinto-me responsável por tudo, como a conquista do título nacional, a Taça de Portugal, a Supertaça, duas presenças na Liga dos Campeões e a meia-final na Taça UEFA", recordou. Quanto ao futuro, João Loureiro referiu ter "outros interesses na vida". "Ao longo destes doze anos fui perdendo a minha alegria natural e, agora, quero recuperar muitas coisas", disse, garantindo que a paixão pelo Boavista se irá manter para sempre. E que a decisão de sair é definitiva.
João Loureiro justificou a sua saída, 12 anos depois, com aspectos pessoais
in O Jogo

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Joaquim Teixeira apresenta candidatura no próximo sábado

Joaquim Teixeira assumiu-se hoje candidato à presidência do Boavista, durante um jantar que juntou cerca de uma centena de apoiantes no Porto. E nem a situação financeira do clube «axadrezado» parece ser problema para este engenheiro mecânico.

«O Boavista não está moribundo, está vivo e bem vivo, por isso vai continuar com muita força», afirmou Joaquim Teixeira no decorrer do jantar, no qual revelou que apresentará no próximo sábado a sua lista de candidatura, assim como os objectivos a que se propõe.Engenheiro mecânico de formação, tendo vários activos empresariais, Joaquim Teixeira, que completa 48 anos na próxima segunda-feira, gracejou ainda com a situação financeira do clube, cujo passivo está avaliado em cerca de 46 milhões de euros, incluindo juros. «Pelos vistos, a situação líquida é bastante positiva, por isso não tenho de preocupar-me», atirou.
in A Bola

COMUNICADO - PASSIVO DO BOAVISTA F.C.

COMUNICADO

Atendendo a notícias de hoje, relativas ao Passivo do Boavista F.C., que poderão induzir os Associados e a opinião pública em geral em erro, porque não totalmente explicativas, vem a Direcção do Boavista F.C., para evitar especulações e para defesa do bom nome da própria Instituição, informar o seguinte:

1. O valor do Passivo da Instituição, relativo a débitos efectivos, e já incluindo todos os juros referentes ao exercício anterior (juros até final de 2004), é de cerca de 38.640.000 Euros, o que corresponde sensivelmente aos valores tornados públicos;

2. Foram recentemente contabilizados para o fecho das contas que irão ser apresentadas na próxima Assembleia Geral (Exercícios de 2005, 2006, 2007 e 2008 – até 31 de Agosto), e exactamente porque esta Direcção tudo quis contabilizar, para que todos os números fossem completamente fidedignos, valores de juros de cerca de 7.400.000 Euros, daí resultando o valor que foi publicitado;

3. Em todos as intervenções de Membros dos Corpos Sociais, foi admitido um Passivo a rondar os 35.000.000 de Euros (com alguma margem de erro), a que haveria a acrescentar os juros do presente Exercício, pelo que tudo corresponde ao explicado.

4. Entretanto, do valor do Passivo, a sua esmagadora maioria corresponde a Financiamentos contraídos, no valor de cerca de 34.600.000 Euros, com prazos de vencimento que vão, na maioria, de entre 7 a 20 anos (23.000.000 de Euros são a 20 anos), e ainda de dívida já titulada, também com prazos de vencimento ao longo do tempo, de cerca de 5.590.000 Euros, o que significa que a esmagadora maioria do Passivo está negociada com prazos de pagamento, não sendo imediatamente exigível;

5. Por outro lado, está contabilizado um Activo de cerca de 81.300.000 Euros (cujo valor de contabilização é até inferior ao valor real);

6. Como tal, a situação líquida do Boavista F.C. é positiva, em cerca de 35.440.000 Euros, conforme resulta claramente das contas (sendo que, em termos reais, este valor até é superior, porque o Património do Clube está subavaliado em cerca de 15 a 20 milhões de Euros, o que fará concluir que a situação líquida real é positiva em cerca de 50 milhões de Euros);

7. Acresce que, durante o período em causa, o Boavista F.C. teve um ligeiro lucro, de 550.000 Euros, o que significa que a situação está controlada, com tendência para uma melhoria, após as medidas de contenção tomadas nos últimos anos.

8. Fica assim esclarecida esta situação, o que preferíamos ter feito em Família, na Assembleia Geral da próxima 3ª Feira, tendo sido obrigados a fazer este comunicado devido às notícias de hoje.

A Direcção do Boavista F.C.

in site oficial do Boavista

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Movimento «Loureiro continua» em marcha

Um grupo de sócios do Boavista deu hoje início ao movimento «Loureiro continua», no sentido de o actual presidente reconsiderar a sua posição de demissionário e apresentar a recandidatura à liderança do clube do Bessa.

Por esta altura, o movimento conta já com cerca de 200 assinaturas de forma a tentar convencer João Loureiro a recandidatar-se. «João Loureiro tem feito um óptimo trabalho tendo em conta as suas limitações, pois o Boavista foi muito prejudicado, por isso consideramos que tem o perfil ideal para continuar à frente do clube», afirmou António Jorge, porta-voz
deste movimento.

in A Bola

Ricardo Silva de regresso

O central Ricardo Silva deverá regressar esta manhã ao Bessa, uma semana depois de ter fracturado o nariz. A lesão obrigou a intervenção cirúrgica e a alguns dias de repouso, que hoje chegam ao fim.
Por agora, a preparação ficará limitada ao ginásio, mas tudo indica que Ricardo Silva, porventura o melhor jogador do Boavista nesta temporada, recupere a tempo do jogo com o Estrela da Amadora, no recomeço do Campeonato.
Além do central, também Rissutt é ausência certa no trabalho de campo. O lateral-direito deslocou-se ao Brasil e voltará amanhã.


in OJogo

domingo, 14 de outubro de 2007

Vamos votar...

No Boavista para melhor clube do mundo!

Aqui fica o link:


http://www.voteyourteam.com/vote.aspx?TeamID=510

Este endereço vai ficar na nossa página (nos links do boavista)



BOAVISTA CADA VEZ TE AMO MAIS....

NADA NEM NINGUÉM NOS DERRUBARÁ!!

BOAVISTA SEMPRE!!!

VAMOS MOSTRAR A TODOS OS QUE NOS ODEIAM QUEM SOMOS!




SEMPRE NO NOSSO CORAÇÃO

sábado, 13 de outubro de 2007

Boavista

Boavista Futebol Clube é um clube desportivo português com sede no Porto. Conhecido especialmente pela equipa de futebol profissional mas sempre conhecido como um clube bastante eclético, de momento com dezasseis modalidades, tanto profissionais como amadoras, das quais mais se destacam o futebol, o boxe, o xadrez e o boccia. O seu feito de maior envergadura foi a conquista do Campeonato Nacional de Futebol na época 2000/2001

Historial

Clube com 103 anos de existência, foi fundado em
1 de Agosto de 1903 por um grupo de ingleses, colaboradores de uma fábrica Inglesa, a Graham, que se associaram a outros Portugueses residentes na área Ocidental do Porto.
A designação de então foi "Boavista Footballers", tendo a partir de
1910 adoptado a actual - Boavista Futebol Clube - após uma cisão com os elementos ingleses, que pretendiam jogar aos sábados (prática corrente em Inglaterra) mas que não se adaptava ao nosso país, já que o sábado era um dia normal de trabalho.
Em
11 de Abril de 1910 é inaugurado o estádio de então, no local das actuais instalações.
Segundo elementos históricos, o Boavista Futebol Clube foi o primeiro clube em
Portugal a introduzir esta modalidade, que é o futebol, tendo inclusivamente sido o primeiro clube a constituir-se como profissional, em Janeiro de 1933.
Em
1972, o Estádio sofre uma profunda remodelação, com o arrelvamento e construção de novas bancadas, que proporcionaram melhores condições, num projecto que envolveu muitos dos seus destacados e carismáticos dirigentes de então, onde já perfilavam o actual Presidente da Assembleia Geral, Sr. Olímpio Magalhães, e o Presidente Honorário, Major Valentim Loureiro.
É a partir dessa década que o clube dá um salto decisivo no seu crescimento desportivo e infraestrutural, conquistando até à data 1 Campeonato da I Liga, 5 Taças de Portugal e 3 Supertaças.
É também na
década de 70 que o Boavista inicia a sua epopeia nas diversas competições da UEFA, tendo, até à presente data, marcado 25 presenças e disputado 99 jogos.
Assim nasceu uma nova era denominada de Boavistão, liderada pelo Major Valentim Loureiro, que com a sua sagacidade e inteligência, transformou e criou as condições para a projecção actual do clube, por todos reconhecida.
Sucedendo em
1997 ao pai, Major Valentim Loureiro, o actual presidente, Dr. João Loureiro, tem imprimido ao clube uma dinâmica traçada por objectivos muito precisos, assentes no investimento certo, nos equipamentos desportivos e na política de gestão do futebol.
O Boavista Futebol Clube iniciou a construção do "Estádio do Bessa Séc XXI" em Junho de
1998, com capacidade para cerca de 30.000 espectadores. O novo estádio foi projectado para ficar concluído no ano do Centenário do clube e foi palco de vários jogos do Euro 2004.
No ano de
2000, o clube iniciou uma estratégia de constituição de um grupo empresarial desportivo. Formou uma S.G.P.S. e uma sociedade anónima desportiva (SAD), para gerir todo o futebol (profissional e formação), e logo no seu primeiro exercício desportivo conquistou brilhantemente para o clube o seu primeiro Campeonato Nacional da I Liga de Futebol, tendo estado presente na 2º fase da Liga dos Campeões em 2001/2002 e nas meias-finais da Taça UEFA no ano seguinte.
O extraordinário crescimento dos últimos 30 anos fez do Boavista um adversário temido e respeitado em Portugal e na
Europa.
Além dos sucessos desportivos que conheceu nas últimas décadas, o Boavista FC é um clube de personalidade bastante distinta em Portugal, desde o símbolo axadrezado, ao equipamento nos mesmos tons, ao estádio de estilo britânico num país onde impera o estilo olímpico, o Boavista é uma "marca à parte" em Portugal.
O Boavista Futebol Clube, clube eclético com 16 modalidades em actividade, e com cerca de 24.000 associados, é hoje um pólo gerador de desporto, de e para todos, independentemente da idade, sexo, raça ou religião.

O Boavistão

O PRIMEIRO Boavistão, nos anos 70, ficou aquém da radiosa aventura que conheceu a primeira página em 91/92, com eliminação do Inter em S.Siro (0-0 depois de uma vitória por 2-1 no Bessa). O Boavistão que começou a crescer nas mãos de Manuel José na década de noventa fechou o século XX com o título de Campeão Nacional e, hoje em dia, não há treinador na Europa (por mais obscuro que seja) que não esteja familiarizado com o esquisito xadrez de uma camisola que levou mais de trinta anos a descobrir o padrão ideal. A história mostra-nos que o “The Boavista Footballers”, a primeira versão do clube, fundada a 1 de Agosto de 1903, equipava de camisa preta e calção preto e era o orgulho de alguns jovens ingleses e portugueses, moradores no bairro da Boavista, que ganharam a paixão pelo futebol ao observarem as partidas disputadas pelos mestres e técnicos ingleses da Fábrica Graham.
Dois dos jovens, Harry e Dick Lowe, receberam do pai uma bola importada da Inglaterra e, encontrado os companheiros e o terreno adequados, lançaram as bases para a criação do clube. A Influência inglesa na colectividade recebeu “sentença de morte” em 1909, quando alguns dos jogadores britânicos, respeitando os preceitos da Igreja anglicana, se recusaram a jogar aos domingos. Reuniram-se então os sócios para resolver a situação, naquela que se pode considerar a primeira assembleia geral. A votação foi claramente a favor dos jogos ao domingo e o rosto da Direcção do clube alterou-se, passando a ser composta por portugueses. Em 1910, o Boavista Footballers desapareceu para dar lugar ao Boavista Futebol Clube.
Em 1911 foi inaugurado o campo do Bessa e o clube começou a viver dias de expansão, interrompida poucos anos depois. A I Guerra Mundial teve início em 1914 e o Boavista viu partir os jogadores ingleses para defenderem a pátria, dos quais alguns não voltaram a ser vistos. As camisolas voltaram a assunto do dia nos anos 20, com o aparecimento do calção branco, mas ainda não seria desta que a equipa encontrava a sua identidade. A nova década trouxe ventos de bonança e o clube ampliou o número de modalidades e intensificou a actividade internacional, disputando vários jogos com clubes estrangeiros que demandavam ao Porto, casos do Real Madrid, Celta de Vigo ou Vasas de Budapeste. E os jogadores boavisteiros passaram a ser chamados à selecção, como o guardião Casoto e o defesa Óscar de Carvalho.
Com tanto positivismo, a cor negra e fúnebre das camisolas começou a incomodar muita gente. O Boavista equipou às riscas verticais pretas e brancas e calção preto, mas ainda não estava bem. O preto continuava demasiado dominante e chegou-se então ao extremo. Do sombrio passou ao berante, com ostentação, em 1928, de uma camisola com riscas verticais vermelhas, brancas e azuis, um calção preto e meias às riscas horizontais brancas e pretas.
A mudança não agradou a ninguém e mereceu muitos comentários irónicos da Imprensa. Então, Artur Oliveira Valença foi ver as modas a França e regressou obstinado a fazer mais uma alteração no visual do Boavista. O presidente, um homem de admirável bagagem cultural, fundador do jornal desportivo “Sports” e promotor de espectáculos desportivos, observou uma equipa francesa que alinhava com camisola xadrez. Como a mesma correspondia às cores preto e branco do seu clube, resolveu copiar o modelo.
Começou aí a história aos quadradinhos do Boavista. O dia 29 de Janeiro de 1933 é como um segundo nascimento da colectividade. O Boavista bateu o Benfica por 4-0, na estreia do equipamento axadrezado, do novo emblema (o actual) e, sobretudo, dos jogadores profissionais, pois foi a primeira equipa a aderir à profissionalização, feito que lhe valeu uma suspensão de um ano. Desde lá para o Boavista Futebol Clube, abriu-se uma porta e a história, agora escrita por João Loureiro e Jaime Pacheco, ganhou um novo rumo à entrada do século XXI.

Panteras Negras

Como é óbvio, para um nome já com o historial, a identidade e a perseverança que é o caso dos PANTERAS NEGRAS, exigia-se alguém merecedor de autoridade, privilégio e sabedoria suficiente para dar a conhecer qual a origem da claque do B.F.C. Logicamente que tais atributos naturalmente teriam que recair sobre os seus fundadores… Foi assim que numa noite fria de Inverno, sentados a uma mesa do salão “Angola” na rua da Constituição, alguns membros actuais dos P.N. juntamente com dois dos fundadores da claque ( Yuri e Jorge Ribeiro ) decidiram reavivar memórias e factos importantes que explicariam como tudo teria começado. Da conversa mantida nessa noite e com alguns tragos de cerveja à mistura, sai a nossa história oficial.
Vivia-se então o ano de 1984, quando 4 jovens Boavisteiros de seus nomes, Luís Manuel, Jorge Ribeiro, Armando Simas e Jorge Rui Almeida decidiram criar algo de diferente e nunca antes visto para os lados do Bessa…decidiram criar um grupo organizado de apoio ao Clube…
Impulsionados pelo jogo Boavista x Dínamo de Moscovo, no qual o velhinho estádio do Bessa se encontrava a abarrotar e a Bancada Sul situada atrás de uma das balizas, esporadicamente uniu-se a uma só voz para apoiar o mágico xadrez, estes jovens decidiram de uma vez por todas por mãos à obra. A primeira dificuldade encontrada, foi em saber qual o nome a dar à claque, mas cedo tal dilema se dilui, já que na altura existia uma espécie de ritual, no qual os adeptos tinham por norma lançar uma pantera cor de rosa em peluche para o relvado e o guarda redes da época (o mítico Alfredo) retribuía o gesto , lançando de regresso a dita pantera para a bancada. Visto as cores do clube serem o preto e o branco, chegaram à conclusão que PANTERAS NEGRAS seria o nome a adoptar.
Basicamente, foi assim que no dia 7 de Maio de 1984 estava decididamente e oficialmente criada a claque P.N.. Pede-se então apoios à direcção do clube, a qual cede ao grupo um espaço próprio, que seria então a primeira sede da claque e que se situava na Av. Da Boavista, mais concretamente na cave do antigo edifício do Bingo da colectividade, transformado na altura também na sede do próprio Boavista. O vice - presidente do clube oferece uma bateria de automóvel (tinha um stand) que servia de fonte de alimentação a uma peculiar e banalmente chamada “gaita”, objecto esse que emitia um som que se tornaria moda no apoio ás equipa por esse país fora. Na altura estava também em uso a utilização de extintores, que por vezes eram “gentilmente” cedidos pelo Centro Comercial Dallas. Organizava-se um sector muito particular no seio dos PN, os denominados “Bombos do Bingo”, que como o nome indica, tratava-se do pessoal que ia para o futebol munido do seu bombo e pronto para fazer a festa. Em suma, as bancadas do Bessa gradualmente começavam a ganhar outro dinamismo que até então não acontecia.
Estava portanto, na hora de alargar os horizontes e espalhar essa festa de apoio ao BFC pelos restantes estádios do país. Foi assim que surge a primeira deslocação PN, mais concretamente no jogo Benfica x Boavista F.C no estádio nacional e com ela surgem as primeiras aventuras…Na véspera da partida, faltavam quinze contos para pagar a 2ª camioneta e a direcção do clube não comparticipava com qualquer quantia, foi então que alguns elementos dos PN se deslocam a casa do Major Valentim Loureiro (Presidente do Boavista F.C) que se encontrava de cama adoentado, a fim de lhe pedirem um contributo. Ao seu estilo bem conhecido, o Major vira-se para um dos rapazes presentes, pede-lhe que lhe chegue as suas calças e rapidamente saca dos quinze contos necessários e entrega-os em mão ao dito rapaz, sem antes de os alertar que iria averiguar se o dinheiro seria empregue para a causa devida. No dia seguinte, à hora da partida, o Major manda um dos seus filhos tirar a prova dos nove, não fosse o diabo tece-las…Os dados estavam lançados e a mística começava a vir ao de cima. O grupo mostrava cada vez mais dinamismo e organização, o colorido tomava posse das bancadas, já que surgia a moda das bandeiras e internamente existia a competição para ver quem fazia a maior e a mais bonita. O pessoal dos bombos, adoptava o capacete de mineiro, que atribuía um toque pitoresco aquela molde humana. As iniciativas sucediam-se em prol do engrandecimento do nome PANTERAS NEGRAS e é disso exemplo flagrante o leilão das luvas pretas do jogador João Alves, que fez render à claque a módica quantia de 70 contos. O grupo possuía também nas suas fileiras pessoas muita válidas na angariação de apoios , como por exemplo, o Jorge Loureiro e o Bernardo, filhos do Major e de Pinto de Sousa respectivamente. Contavam ainda com o patrocínio das “Sapatarias Teresinha”, que era na altura também o patrocinador do clube e que entre outras coisas cedem um lençol gigante à claque. Entre muitos marcos importantes nos primeiros anos de vida dos Panteras, os fundadores fazem questão de destacar a viagem a Portimão em 85 (aparição pela primeira vez da claque local, de seu nome “Os Marafados” ), a deslocação a Águeda, na qual se deram grandes confrontos com adeptos locais em pleno terreno de jogo, da viagem a Setúbal, que com eles viajou uma psicóloga com o intuito de estudar os comportamentos dos elementos da claque…
Na primeira viagem ao estrangeiro, mais propriamente a Florença (Itália), alguns Panteras viajaram no voo charter do clube, enquanto outros saíram directamente de Elvas, onde o Boavista tinha jogado para o campeonato, para Itália. Contam o episódio hilariante de um elemento da claque, que com o medo de ser apanhado pelo detector de metais do aeroporto, vai á casa de banho desfazer-se de umas apetecíveis latas de atum.
Falam também da recepção dada pelos famosos “carabineri” em terras transalpinas, que desde que chegam a Florença, jamais lhes deram um palmo de liberdade. Relatam um jogo em casa contra o Futebol Clube do Porto, no qual pessoal dos Panteras vão para o relvado a fim de filmarem a festa das bancadas e funcionários do clube quase que os agridem, julgando tratarem-se de espiões de outros clubes…Em meados de 1989, dá-se uma espécie de passagem de testemunho e outros elementos da claque formam uma nova direcção. Entretanto a sede do grupo muda-se para o estádio do Bessa, mais concretamente paredes meias com o departamento de boxe. Surge também nessa época a equipa de futsal PANTERAS NEGRAS, que contava com o patrocínio das “Sapatarias Teresinha” nos seus equipamentos, modalidade essa que mais tarde viria a ser adoptada pelo próprio clube. Nessa fase, começava a engrossar fileiras uma nova geração de indefectíveis Boavisteiros, mais virados para o movimento e o panorama Ultra, mas igualmente com os mesmos pressupostos de sempre, engrandecer e elevar bem alto o nome dos PANTERAS NEGRAS e do BOAVISTA FUTEBOL CLUBE!!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

João Loureiro renuncia à presidência do Boavista

João Loureiro anunciou hoje a renúncia à presidência do Boavista. Depois de 10 anos (foi eleito em Fevereiro de 1997) à frente dos destinos do clube, os fracos resultados desportivos e a precária situação económica motivaram a decisão, já comunicada ao presidente da Mesa da Assembleia Geral.

ASF «Penso que será o melhor para a instituição, sendo certo que prestarei todo o apoio e aceitação a tudo o que seja decidido no futuro pelos boavisteiros», afirmou João Loureiro, em conferência de imprensa realizada esta tarde no Estádio do Bessa.Loureiro, que completa precisamente hoje 44 anos de idade, revelou ainda não ter qualquer intenção de recandidatar-se, mesmo que não surja outra alternativa à sua liderança, mas deixou bem vincado que assegurará as funções de presidente «até ao último dia, com a entrega e a dedicação de sempre».

in A Bola

Temo os efeitos desta demissão numa altura que já de si é instável!
Aguardamos por nossos desenvolvimentos desta situação.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Hino Boavista




Link para o Hino do nosso Boavista

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Pacheco deve fazer alterações na equipa - Noticia de "O Jogo"

Feita a digestão da derrota diante do vizinho e rival FC Porto, e depois de dois dias de folga, o plantel do Boavista regressou em força ao trabalho, com Jaime Pacheco e seus pares a ministrarem dois treinos. À excepção dos danos anímicos, o último desaire não deixou sequelas físicas, já que todos os jogadores trabalharam sem quaisquer condicionalismos. O único fora de combate é Leo Tambussi, ainda em processo de recuperação após uma intervenção a um joelho. No que toca ao trabalho de campo, Pacheco insistiu, na sessão vespertina, em exercícios tácticos, ficando a sensação de que poderá promover alterações na equipa na recepção ao Belenenses, ainda que o jogo tenha apenas lugar na próxima segunda-feira, e, por isso, até lá correrá muita água debaixo das pontes. Numa partida em que vencer terá de ser a palavra de ordem, afigura-se como muito provável o regresso ao onze do lateral-esquerdo Mário Silva, e não é descabida a hipótese de o Grzelak ter também uma oportunidade, após alguns amuos. A equipa boavisteira não se pode dar ao luxo de relegar experiência e qualidade para segundo plano numa altura em que é urgente vencer.



terça-feira, 2 de outubro de 2007

Vídeos










segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Boavista em protesto - Noticia de "A Bola"

O Boavista anunciou esta segunda-feira que não vai comparecer na reunião da Direcção da Liga, agendada para amanhã, numa atitude que diz ser «de protesto e de chamada de atenção».

Os axadrezados apontam como razões «a diferença de tratamento entre clubes na área da arbitragem», assim como a «ausência de uma acção da Liga de Clubes na resolução dos problemas económico-financeiros» existentes no futebol português.A posição agora tomada «é, para já, apenas uma atitude de protesto e uma chamada de atenção, que reveremos conforme a evolução das várias situações. Até lá, manteremos, nos pressupostos atrás enunciados, o apoio aos actuais Corpos Sociais», pode ler-se no comunicado divulgado pelo Boavista.

FCP 2 - 0 BFC

Um jogo contra o FCPorto é sempre um momento especial. Um verdadeiro derby é o que se esperava hoje no Estádio do Dragão. O factor casa pareceu sentir-se nos primeiros minutos de jogo, com a equipa axadrezada a denotar algum nervosismo. No entanto só de lances de bola parada é que o FCP conseguia criar perigo junto da baliza de Carlos. E foi num desses lances que, após remate forte de Quaresma, Lisandro Lopes conseguiu uma recarga vitoriosa. A equipa do Boavista pareceu ressentir-se e permitiu um ascendente do FCPorto. As marcações pareciam não funcionar. A pressão a meio campo era muito grande. Mas o certo é que o FCP não conseguia marcar e o nervosismo parecia ir chegando à equipa portista. O intervalo chegou e no regresso trouxe um Boavista muito diferente para melhor. O meio campo acertou as marcações e a percentagem de passes errados baixou considerávelmente, o que se traduziu num maior número de lances de ataque, com a bola a rondar mais vezes a área de Helton. O número de cantos a favor do Boavista aumentavam e eram superiores aos do FCPorto. Com o decorrer do tempo o FCPorto conseguiu equilibrar a partida. O jogo passava a ter mais espaços o que permitiu ao FCP passar a criar perigosos contra-ataques, tendo um deles resultado no segundo golo de Lisandro. O jogo ficava decidido, apesar do Boavista continuar a lutar até ao final. O resultado acaba por ser pesado, sendo que não está em causa a vitória do FCPorto, mas a prestação do Boavista foi boa, em clara melhoria de jogo para jogo.