sábado, 13 de outubro de 2007

Boavista

Boavista Futebol Clube é um clube desportivo português com sede no Porto. Conhecido especialmente pela equipa de futebol profissional mas sempre conhecido como um clube bastante eclético, de momento com dezasseis modalidades, tanto profissionais como amadoras, das quais mais se destacam o futebol, o boxe, o xadrez e o boccia. O seu feito de maior envergadura foi a conquista do Campeonato Nacional de Futebol na época 2000/2001

Historial

Clube com 103 anos de existência, foi fundado em
1 de Agosto de 1903 por um grupo de ingleses, colaboradores de uma fábrica Inglesa, a Graham, que se associaram a outros Portugueses residentes na área Ocidental do Porto.
A designação de então foi "Boavista Footballers", tendo a partir de
1910 adoptado a actual - Boavista Futebol Clube - após uma cisão com os elementos ingleses, que pretendiam jogar aos sábados (prática corrente em Inglaterra) mas que não se adaptava ao nosso país, já que o sábado era um dia normal de trabalho.
Em
11 de Abril de 1910 é inaugurado o estádio de então, no local das actuais instalações.
Segundo elementos históricos, o Boavista Futebol Clube foi o primeiro clube em
Portugal a introduzir esta modalidade, que é o futebol, tendo inclusivamente sido o primeiro clube a constituir-se como profissional, em Janeiro de 1933.
Em
1972, o Estádio sofre uma profunda remodelação, com o arrelvamento e construção de novas bancadas, que proporcionaram melhores condições, num projecto que envolveu muitos dos seus destacados e carismáticos dirigentes de então, onde já perfilavam o actual Presidente da Assembleia Geral, Sr. Olímpio Magalhães, e o Presidente Honorário, Major Valentim Loureiro.
É a partir dessa década que o clube dá um salto decisivo no seu crescimento desportivo e infraestrutural, conquistando até à data 1 Campeonato da I Liga, 5 Taças de Portugal e 3 Supertaças.
É também na
década de 70 que o Boavista inicia a sua epopeia nas diversas competições da UEFA, tendo, até à presente data, marcado 25 presenças e disputado 99 jogos.
Assim nasceu uma nova era denominada de Boavistão, liderada pelo Major Valentim Loureiro, que com a sua sagacidade e inteligência, transformou e criou as condições para a projecção actual do clube, por todos reconhecida.
Sucedendo em
1997 ao pai, Major Valentim Loureiro, o actual presidente, Dr. João Loureiro, tem imprimido ao clube uma dinâmica traçada por objectivos muito precisos, assentes no investimento certo, nos equipamentos desportivos e na política de gestão do futebol.
O Boavista Futebol Clube iniciou a construção do "Estádio do Bessa Séc XXI" em Junho de
1998, com capacidade para cerca de 30.000 espectadores. O novo estádio foi projectado para ficar concluído no ano do Centenário do clube e foi palco de vários jogos do Euro 2004.
No ano de
2000, o clube iniciou uma estratégia de constituição de um grupo empresarial desportivo. Formou uma S.G.P.S. e uma sociedade anónima desportiva (SAD), para gerir todo o futebol (profissional e formação), e logo no seu primeiro exercício desportivo conquistou brilhantemente para o clube o seu primeiro Campeonato Nacional da I Liga de Futebol, tendo estado presente na 2º fase da Liga dos Campeões em 2001/2002 e nas meias-finais da Taça UEFA no ano seguinte.
O extraordinário crescimento dos últimos 30 anos fez do Boavista um adversário temido e respeitado em Portugal e na
Europa.
Além dos sucessos desportivos que conheceu nas últimas décadas, o Boavista FC é um clube de personalidade bastante distinta em Portugal, desde o símbolo axadrezado, ao equipamento nos mesmos tons, ao estádio de estilo britânico num país onde impera o estilo olímpico, o Boavista é uma "marca à parte" em Portugal.
O Boavista Futebol Clube, clube eclético com 16 modalidades em actividade, e com cerca de 24.000 associados, é hoje um pólo gerador de desporto, de e para todos, independentemente da idade, sexo, raça ou religião.

O Boavistão

O PRIMEIRO Boavistão, nos anos 70, ficou aquém da radiosa aventura que conheceu a primeira página em 91/92, com eliminação do Inter em S.Siro (0-0 depois de uma vitória por 2-1 no Bessa). O Boavistão que começou a crescer nas mãos de Manuel José na década de noventa fechou o século XX com o título de Campeão Nacional e, hoje em dia, não há treinador na Europa (por mais obscuro que seja) que não esteja familiarizado com o esquisito xadrez de uma camisola que levou mais de trinta anos a descobrir o padrão ideal. A história mostra-nos que o “The Boavista Footballers”, a primeira versão do clube, fundada a 1 de Agosto de 1903, equipava de camisa preta e calção preto e era o orgulho de alguns jovens ingleses e portugueses, moradores no bairro da Boavista, que ganharam a paixão pelo futebol ao observarem as partidas disputadas pelos mestres e técnicos ingleses da Fábrica Graham.
Dois dos jovens, Harry e Dick Lowe, receberam do pai uma bola importada da Inglaterra e, encontrado os companheiros e o terreno adequados, lançaram as bases para a criação do clube. A Influência inglesa na colectividade recebeu “sentença de morte” em 1909, quando alguns dos jogadores britânicos, respeitando os preceitos da Igreja anglicana, se recusaram a jogar aos domingos. Reuniram-se então os sócios para resolver a situação, naquela que se pode considerar a primeira assembleia geral. A votação foi claramente a favor dos jogos ao domingo e o rosto da Direcção do clube alterou-se, passando a ser composta por portugueses. Em 1910, o Boavista Footballers desapareceu para dar lugar ao Boavista Futebol Clube.
Em 1911 foi inaugurado o campo do Bessa e o clube começou a viver dias de expansão, interrompida poucos anos depois. A I Guerra Mundial teve início em 1914 e o Boavista viu partir os jogadores ingleses para defenderem a pátria, dos quais alguns não voltaram a ser vistos. As camisolas voltaram a assunto do dia nos anos 20, com o aparecimento do calção branco, mas ainda não seria desta que a equipa encontrava a sua identidade. A nova década trouxe ventos de bonança e o clube ampliou o número de modalidades e intensificou a actividade internacional, disputando vários jogos com clubes estrangeiros que demandavam ao Porto, casos do Real Madrid, Celta de Vigo ou Vasas de Budapeste. E os jogadores boavisteiros passaram a ser chamados à selecção, como o guardião Casoto e o defesa Óscar de Carvalho.
Com tanto positivismo, a cor negra e fúnebre das camisolas começou a incomodar muita gente. O Boavista equipou às riscas verticais pretas e brancas e calção preto, mas ainda não estava bem. O preto continuava demasiado dominante e chegou-se então ao extremo. Do sombrio passou ao berante, com ostentação, em 1928, de uma camisola com riscas verticais vermelhas, brancas e azuis, um calção preto e meias às riscas horizontais brancas e pretas.
A mudança não agradou a ninguém e mereceu muitos comentários irónicos da Imprensa. Então, Artur Oliveira Valença foi ver as modas a França e regressou obstinado a fazer mais uma alteração no visual do Boavista. O presidente, um homem de admirável bagagem cultural, fundador do jornal desportivo “Sports” e promotor de espectáculos desportivos, observou uma equipa francesa que alinhava com camisola xadrez. Como a mesma correspondia às cores preto e branco do seu clube, resolveu copiar o modelo.
Começou aí a história aos quadradinhos do Boavista. O dia 29 de Janeiro de 1933 é como um segundo nascimento da colectividade. O Boavista bateu o Benfica por 4-0, na estreia do equipamento axadrezado, do novo emblema (o actual) e, sobretudo, dos jogadores profissionais, pois foi a primeira equipa a aderir à profissionalização, feito que lhe valeu uma suspensão de um ano. Desde lá para o Boavista Futebol Clube, abriu-se uma porta e a história, agora escrita por João Loureiro e Jaime Pacheco, ganhou um novo rumo à entrada do século XXI.

Panteras Negras

Como é óbvio, para um nome já com o historial, a identidade e a perseverança que é o caso dos PANTERAS NEGRAS, exigia-se alguém merecedor de autoridade, privilégio e sabedoria suficiente para dar a conhecer qual a origem da claque do B.F.C. Logicamente que tais atributos naturalmente teriam que recair sobre os seus fundadores… Foi assim que numa noite fria de Inverno, sentados a uma mesa do salão “Angola” na rua da Constituição, alguns membros actuais dos P.N. juntamente com dois dos fundadores da claque ( Yuri e Jorge Ribeiro ) decidiram reavivar memórias e factos importantes que explicariam como tudo teria começado. Da conversa mantida nessa noite e com alguns tragos de cerveja à mistura, sai a nossa história oficial.
Vivia-se então o ano de 1984, quando 4 jovens Boavisteiros de seus nomes, Luís Manuel, Jorge Ribeiro, Armando Simas e Jorge Rui Almeida decidiram criar algo de diferente e nunca antes visto para os lados do Bessa…decidiram criar um grupo organizado de apoio ao Clube…
Impulsionados pelo jogo Boavista x Dínamo de Moscovo, no qual o velhinho estádio do Bessa se encontrava a abarrotar e a Bancada Sul situada atrás de uma das balizas, esporadicamente uniu-se a uma só voz para apoiar o mágico xadrez, estes jovens decidiram de uma vez por todas por mãos à obra. A primeira dificuldade encontrada, foi em saber qual o nome a dar à claque, mas cedo tal dilema se dilui, já que na altura existia uma espécie de ritual, no qual os adeptos tinham por norma lançar uma pantera cor de rosa em peluche para o relvado e o guarda redes da época (o mítico Alfredo) retribuía o gesto , lançando de regresso a dita pantera para a bancada. Visto as cores do clube serem o preto e o branco, chegaram à conclusão que PANTERAS NEGRAS seria o nome a adoptar.
Basicamente, foi assim que no dia 7 de Maio de 1984 estava decididamente e oficialmente criada a claque P.N.. Pede-se então apoios à direcção do clube, a qual cede ao grupo um espaço próprio, que seria então a primeira sede da claque e que se situava na Av. Da Boavista, mais concretamente na cave do antigo edifício do Bingo da colectividade, transformado na altura também na sede do próprio Boavista. O vice - presidente do clube oferece uma bateria de automóvel (tinha um stand) que servia de fonte de alimentação a uma peculiar e banalmente chamada “gaita”, objecto esse que emitia um som que se tornaria moda no apoio ás equipa por esse país fora. Na altura estava também em uso a utilização de extintores, que por vezes eram “gentilmente” cedidos pelo Centro Comercial Dallas. Organizava-se um sector muito particular no seio dos PN, os denominados “Bombos do Bingo”, que como o nome indica, tratava-se do pessoal que ia para o futebol munido do seu bombo e pronto para fazer a festa. Em suma, as bancadas do Bessa gradualmente começavam a ganhar outro dinamismo que até então não acontecia.
Estava portanto, na hora de alargar os horizontes e espalhar essa festa de apoio ao BFC pelos restantes estádios do país. Foi assim que surge a primeira deslocação PN, mais concretamente no jogo Benfica x Boavista F.C no estádio nacional e com ela surgem as primeiras aventuras…Na véspera da partida, faltavam quinze contos para pagar a 2ª camioneta e a direcção do clube não comparticipava com qualquer quantia, foi então que alguns elementos dos PN se deslocam a casa do Major Valentim Loureiro (Presidente do Boavista F.C) que se encontrava de cama adoentado, a fim de lhe pedirem um contributo. Ao seu estilo bem conhecido, o Major vira-se para um dos rapazes presentes, pede-lhe que lhe chegue as suas calças e rapidamente saca dos quinze contos necessários e entrega-os em mão ao dito rapaz, sem antes de os alertar que iria averiguar se o dinheiro seria empregue para a causa devida. No dia seguinte, à hora da partida, o Major manda um dos seus filhos tirar a prova dos nove, não fosse o diabo tece-las…Os dados estavam lançados e a mística começava a vir ao de cima. O grupo mostrava cada vez mais dinamismo e organização, o colorido tomava posse das bancadas, já que surgia a moda das bandeiras e internamente existia a competição para ver quem fazia a maior e a mais bonita. O pessoal dos bombos, adoptava o capacete de mineiro, que atribuía um toque pitoresco aquela molde humana. As iniciativas sucediam-se em prol do engrandecimento do nome PANTERAS NEGRAS e é disso exemplo flagrante o leilão das luvas pretas do jogador João Alves, que fez render à claque a módica quantia de 70 contos. O grupo possuía também nas suas fileiras pessoas muita válidas na angariação de apoios , como por exemplo, o Jorge Loureiro e o Bernardo, filhos do Major e de Pinto de Sousa respectivamente. Contavam ainda com o patrocínio das “Sapatarias Teresinha”, que era na altura também o patrocinador do clube e que entre outras coisas cedem um lençol gigante à claque. Entre muitos marcos importantes nos primeiros anos de vida dos Panteras, os fundadores fazem questão de destacar a viagem a Portimão em 85 (aparição pela primeira vez da claque local, de seu nome “Os Marafados” ), a deslocação a Águeda, na qual se deram grandes confrontos com adeptos locais em pleno terreno de jogo, da viagem a Setúbal, que com eles viajou uma psicóloga com o intuito de estudar os comportamentos dos elementos da claque…
Na primeira viagem ao estrangeiro, mais propriamente a Florença (Itália), alguns Panteras viajaram no voo charter do clube, enquanto outros saíram directamente de Elvas, onde o Boavista tinha jogado para o campeonato, para Itália. Contam o episódio hilariante de um elemento da claque, que com o medo de ser apanhado pelo detector de metais do aeroporto, vai á casa de banho desfazer-se de umas apetecíveis latas de atum.
Falam também da recepção dada pelos famosos “carabineri” em terras transalpinas, que desde que chegam a Florença, jamais lhes deram um palmo de liberdade. Relatam um jogo em casa contra o Futebol Clube do Porto, no qual pessoal dos Panteras vão para o relvado a fim de filmarem a festa das bancadas e funcionários do clube quase que os agridem, julgando tratarem-se de espiões de outros clubes…Em meados de 1989, dá-se uma espécie de passagem de testemunho e outros elementos da claque formam uma nova direcção. Entretanto a sede do grupo muda-se para o estádio do Bessa, mais concretamente paredes meias com o departamento de boxe. Surge também nessa época a equipa de futsal PANTERAS NEGRAS, que contava com o patrocínio das “Sapatarias Teresinha” nos seus equipamentos, modalidade essa que mais tarde viria a ser adoptada pelo próprio clube. Nessa fase, começava a engrossar fileiras uma nova geração de indefectíveis Boavisteiros, mais virados para o movimento e o panorama Ultra, mas igualmente com os mesmos pressupostos de sempre, engrandecer e elevar bem alto o nome dos PANTERAS NEGRAS e do BOAVISTA FUTEBOL CLUBE!!

1 comentário:

Anónimo disse...

oi mi chamo Diane tenho 27 anos e gostaria muito de fazer um intercambio no time do boa vista,jogo a 13 anos,minha função em campo é de atacante.gostaria muito de ir pra portugal sei o quanto o futebol feminino por ai estar crescendo e a importancia que ele a cada dia evolui.por favor mi mendem uma resposta pois é de grande interesse de minha parte fazer parte do boa vista.dexarei meus contatos,um grande abraço a todos voçes do boa vista futebol clube.

Ass:Diane brito/ teresina-pi-Brasil
(86)94210662/88259653