- Que tem a dizer sobre a Assembleia Geral de 6ª Feira última?
J.L. – Desde logo, o facto de ter sido muito concorrida demonstra a grande vitalidade do Clube, e o amor ao Boavista pelos seus Associados.Por outro lado, e isso para mim sempre foi o mais importante, serviu para, em ambiente aberto e familiar, com todos a dizer o que pensavam, os Associados serem informados sobre a situação do Clube, e a sua evolução nos últimos anos, mas sobretudo para, no final, todos nos sentirmos mais unidos.
- Considera que venceu a Assembleia, uma vez que foi a sua proposta que foi aprovada?
J.L. – Considero que venceu o Boavista, não gosto dessa ideia de vencedores ou vencidos dentro da mesma Família. A proposta efectivamente foi minha, mas foi muito importante a posição do Sr. Presidente do Conselho Fiscal, e também a própria postura dos Associados requerentes da Assembleia, que também votaram a proposta. Saímos mais unidos, com mais vontade de em conjunto ajudarmos o nosso Clube, e isso sempre foi o meu objectivo. Todos saímos vencedores quando o Clube fica mais unido.
- Pensa que tudo ficou debatido?
J.L. – Numa Assembleia com tanta gente, ficam sempre algumas situações por aprofundar, e daí, no final, eu ter dito a um grupo de Sócios com que tive uma agradável conversa que, em Outubro, durante o período de paragem da Liga, e independentemente do Relatório aprovado na Assembleia, promoveria um encontro com os Associados para, em diálogo aberto, cooperante e positivo, os informar sobre o que pretendam, mas sobretudo para recolher as suas opiniões sobre o que deve ser o futuro da nossa centenária Instituição.
- Alguma Comunicação Social falou de recandidatura ...
J.L. – Foi uma leitura que fizeram das palavras que proferi, mas a verdade é que não falei desse tema, que neste momento não me preocupa.O que disse e mantenho é que até ao último dia em que esteja no Clube (seja lá quando o mesmo acontecer) me dedicarei de corpo e alma, e tentarei resolver os problemas da Instituição. Já resolvemos muitos, mas subsistem problemas para resolver.E disse também que era muitíssimo importante haver o máximo de sentido de responsabilidade por parte de todos os Boavisteiros, para que haja condições para, com rigor, resolver todos os problemas. Se assim não for, tudo será muito mais difícil. Ninguém investe ou aposta numa Instituição dividida ou instável.
- Falou já depois da Assembleia com algum Sócio requerente?
J.L. – Quando solicitado, e dentro das minhas grandes limitações de tempo, porque trabalho todos os dias, mesmo ao fim-de-semana, para o Clube, falo com qualquer Associado, esse é um dever que tenho.No caso vertente, se como afirmo a minha vontade é unir, com certeza que tenho obrigação de dialogar com todos. Para mim, o Clube está sempre primeiro, e o que for bom para o Clube é bom para mim.
- Finalmente: quais os objectivos desportivos?
J.L. – Ora aí está uma questão que nos interessa a todos: unir o Clube, Direcção, Corpos Sociais, Equipa Técnica, Jogadores, Associados, Claque, em torno da nossa Equipa de Futebol. Se assim for, e depois de, com grande esforço e rigor, termos construído uma boa Equipa, que precisa de tempo para se afirmar, teremos muito mais hipóteses de vencer os jogos que se aproximam.Esse é o meu apelo: se gostamos do Clube, é nossa obrigação fazer a nossa parte para que a Equipa de Futebol possa ter o maior êxito, e assim todos ficarmos mais contentes. Recordo que foi assim que conseguimos grandes êxitos na minha presidência, que orgulharam todos os Boavisteiros.
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